sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Errar ou ser humano?

Quem nunca errou, que jogue a primeira pedra.
Tá, bom. Toma bando de vagabas!
Eu nunca errei, porque "nunca" não existe. Ficou claro?
Mas, se a questão fosse: quem, na vida, não errou uma única vez....
Bem, aí, guardaria minha pedra para acertar outros polvos e lulas.
O que eu quero dizer, é que o erro deve ser evitado.
Devemos abominar o erro, não justificá-lo com desculpas meia-boca que o tornam um ídolo para ser adorado de joelhos.
É certo que, mesmo com o maior cuidado, sempre cometemos erros. Alguns pequenos, outros nem tanto.
Aí jogamos outra jsutificativa: errar é humano. Nossa! É uma pérola com base de polipropileno.
Tá bom. Somos todos humanos, mas, justificar que um erro nos torna "mais" humanos, não cola.
Por que "mais"? Porque se não erramos, ninguém nos vê como tal, ou não pensa que somos o tal. Não é porque erramos que somos humanos. É porque somos humanos que estamos sujeitos à cometermos erros.
Persisitir em continuar no erro, ou cometendo, não nos torna "muito mais" humanos, mas em idiotas ignorantes.
Então, quem não errou não é humano, certo? Bom, perguntem para Jesus.
O verdadeiro caráter do ser humano está na capacidade de corrigir erros.
Por isso eu digo que, corrigir erros, é ser humano.